As primeiras áreas colhidas de soja na região de atuação da Cotrijal confirmam a grande variação de produtividade. A falta de chuvas em períodos de maior necessidade de água gerou perdas em muitas lavouras e reforça a necessidade de investimento na construção de um perfil de solo favorável ao enraizamento. Segundo o Departamento Técnico, um solo descompactado e com fertilidade adequada propicia às raízes buscarem água e nutrientes em camadas mais profundas.
Em Coxilha, Gustavo Patussi Gomes espera chegar em 50 sacas por hectare. Ele relata que as chuvas foram bastante irregulares, mas em volume um pouco maior em relação a outras regiões. “Aconteceu de eu registrar chuva em uma área e ali perto, em um quilômetro, não ter chovido”, revela.
Patussi implantou soja em 600 hectares e milho em 111 hectares nesta safra e aponta que a rotação de culturas e o planejamento para manter o solo coberto o ano todo também tem contribuído para amenizar o impacto da falta de chuvas. “Com o auxílio da cooperativa, temos conseguido melhorar o perfil de solo”, ressalta.
Na safra 2021/22, a média de produtividade foi de 56 sacas/hectare. “A dificuldade maior é que nos últimos quatro anos tivemos perdas consecutivas de 15% a 20%, o que exige bom planejamento para manter a rentabilidade”, conclui.
SECA SEVERA
A região de Almirante Tamandaré do Sul é uma das mais atingidas pela seca. O produtor Roberto Carlos Maurer registrou entre 16 e 20 sacas por hectare nas primeiras áreas colhidas. O resultado é inferior ao que ele alcançou na safra anterior. “A soja foi bem implantada e teve boa emergência, fizemos todos os manejos necessários, mas realmente faltou água desde dezembro. Espero que as lavouras semeadas mais tarde tenham desempenho melhor, mas é um ano de cautela, já que implantamos a soja com alto custo”, afirma o associado da Cotrijal.
Ao participar de dia de campo promovido pela área técnica da cooperativa, ele ressalta a importância do suporte recebido ao longo da safra. “Com o apoio da cooperativa, seguimos em frente, na esperança de dias melhores”, destaca.
PARA AGREGAR RESULTADO
Em Soledade, Guilherme Rigo tem expectativa de colher um pouco mais que na safra anterior. Ele espera alcançar média de 50 sacas/hectare nos 190 hectares de soja cultivados. Em 2021/22, a média ficou em apenas 30 sacas/hectare.
O produtor participou de dia de campo organizado pela Cotrijal e elogia a atuação da cooperativa na região. “É fundamental termos esses momentos para ver quais ações adotar para buscar um melhor resultado. O trabalho da cooperativa tem fortalecido o produtor e nota-se que veio para agregar resultado”, destaca.
Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal