O presidente Brito foi o palestrante convidado da reunião-almoço da FIERGS, encontro que reuniu conselheiros da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul, na sede da entidade, em Porto Alegre. Durante o evento, Brito apresentou diretrizes de sua gestão à frente da presidência da Assembleia Legislativa, acerca de sistemas de irrigação e reservação d’água.

O deputado também pôde conhecer propostas e estudos sobre o tema a partir de exposições de técnicos de COINFRA, CODEMA, CONAGRO, COAP, conselhos integrantes do Sistema FIERGS. “Vejo que vocês aqui na FIERGS estão bem adiantados neste tema da irrigação”, reconheceu Brito, após as explanações dos profissionais, e ainda enfatizou que “irrigação é questão social e de segurança alimentar”.

As boas-vindas ao ideário do parlamentar decano da Casa Legislativa foram dadas por Claudio Bier, vice-presidente da FIERGS. “Hoje é um dia muito importante, pois recebemos o Adolfo Brito que vem trazer um tema que nós perseguimos há muito tempo aqui na casa. É fundamental. Estamos perdendo mão de obra no campo e competitividade por não termos irrigação”. destacou Bier, ao ratificar que a agremiação do setor industrial conta com diversos projetos para auxiliar na concepção e na elaboração da marca da gestão 2024-2025 da ALRS.

Um deles é o Fundopem da Irrigação, que prevê incentivos fiscais ao produtores que investirem em sistemas de regadura, e é encampado pelo SIMERS, Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do RS. Nas apresentações dos especialistas, foram elencados alguns números que demonstram haver “um caminho de possibilidades para alavancar o aumento da produção a partir de áreas e culturas irrigadas”, como lembrou Luiz Antônio Bins, consultor técnico que ajudou a elaborar o Fundopem.

A soja, por exemplo, conta com apenas 2,38% de cultivo a partir deste métodos irrigados - segundo dados apresentados da Radiografia da Agropecuária Gaúcha. Todavia, nestas plantações o aumento da produtividade verificado alcança 82% quando comparadas as áreas de sequeiro. No caso do milho, apenas 11,6% das lavouras apresentam algum tipo de mecanismo de fornecimento de água às plantas, com acréscimo de 199,7% no total da colheita.

No final do almoço, Adolfo Brito lembrou que já tem agenda para tratativas junto à Secretaria Estadual de Agricultura, além de um encontro com a secretária estadual Marjorie Kauffmann, da pasta do Meio Ambiente. “O setor público, os sindicatos, as federações, as cooperativas, todos são importantes para esta parceria”, reforçou o chefe do Legislativo gaúcho.

Fonte- Agência de Notícias ALRS.