News
Interdição de garimpos está próxima de ser suspensa pelo Ministério do Trabalho

Com a interdição dos garimpos vigorando há mais de oito meses por questões de segurança no manuseio e produção de explosivos, a economia de Ametista do Sul e região sofre graves prejuízos. O tema pautou audiência pública na Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia nesta terça-feira (09), por iniciativa do deputado Eduardo Loureiro (PDT), quando auditores do Ministério do Trabalho detalharam os principais itens que a Cooperativa Garimpeiros do Médio e Alto Uruguai (Coogmai) deve observar para que a interdição seja suspensa, medida que pode ocorrer nas próximas semanas.

 

Entre as medidas, a comprovação de carga horária dos cursos de manuseio de explosivo e a especificação técnica de cada equipamento existente dentro da fábrica de pólvora, entre outros detalhes que os garimpeiros prometem cumprir nos próximos dias. Além da queda na arrecadação e no baixo movimento no comércio e nas exportações, já que nesse período deixaram de ser extraídas três mil toneladas de pedras semipreciosas, a interdição deixou sem trabalho 1.300 garimpeiros, além de outras 3.500 pessoas que atuam indiretamente.

 

Para Loureiro, uma importante cadeia produtiva econômica gaúcha está sendo afetada. “Precisamos encontrar soluções, sem ficar achando culpados. Temos que olhar para frente, compreender os erros que causaram a interdição e buscar uma saída mais rápido possível”, destacou. O superintendente regional do Ministério do Trabalho no RS, Claudir Nespolo, detalha que está faltando pouco para que a Coogmai possa voltar a atuar, mas com segurança aos trabalhadores, sem novas ocorrências de mortes ou acidentes. A audiência levou dezenas de garimpeiros à Assembleia Legislativa, onde estiveram também prefeitos, vereadores e dirigentes ligados às entidades de garimpo na região de Ametista do Sul.

 

Fonte- Assembleia Legislativa

Por- João Silvestre

Foto- Celso Bender

 



Galeria de Imagens
Destaques