A terça-feira dia 13 de maio, foi marcada por mobilizações na região em favor da securitização para os agricultores do Rio Grande do Sul. Os atos ocorreram nos municípios de Tio Hugo e Espumoso, com a presença de agricultores, autoridades civis, políticas, religiosas e a comunidade. Esta é uma luta de toda a sociedade, pois o impacto econômico não é apenas para o setor agrícola, os reflexos são múltiplos. Em Espumoso o presidente da Câmara de Vereadores Tomas Fiuza (Progressitas), disse que o agricultor chegou ao seu limite e é preciso que os governantes olhem para o campo. Aos representantes das instituições financeiras pediu para que deem um fôlego ao homem do campo e estendam o prazo de pagamentos. Já o presidente da Cotriel, Léo C. Nicolini, disse que os produtores estão desanimados, e lamentou que o governo federal não esteja vendo a realidade do RS. Se não alcançarmos nossos objetivos muitos agricultores não conseguirão mais plantar. Para o suplente de senador Irineu Orth a profissão mais importante do mundo é a de produzir alimentos, e o governo tem que dar a importância devida, precisamos da autorização para o alongamento das dívidas.
Em Tio Hugo os produtores também mobilizar representações de vários municípios e ali concentraram-se para clamar as autoridades competentes uma solução para os sérios problemas, pois já são cinco anos seguidos de frustrações de safras, com seca, ou excesso de chuvas. Somente em 2025 foram 115 cidades afetadas pela falta de chuvas e é preciso solucionar com urgência a questão das dívidas dos produtores e a dificuldade de enquadramento do Proagro depois das novas normativas. Para a prefeita Valduze Back Vollmer (PDT), este não é um movimento só dos agricultores, e sim de todos, pois ele afeta toda a base econômica do RS.
A AVASB, através de seus vereadores marcaram presença nos dois movimentos, cujo o objetivo é o mesmo, ver atendido os pleitos da agricultura do Rio Grande do Sul, ou da economia gaúcha. Para o presidente da associação, Edivaldo da Silva dos Santos (MDB), os vereadores mais uma vez mostraram que estão ao lado da sociedade para defender o que é interesse comum. Nossa economia precisa estar forte, e sem a agricultura seremos engolidos por problemas e todos irão sofrer, a hora é de abraçar, cobrar e lutar por cada um dos gaúchos. Hoje são os agricultores que passam por dificuldades extremas e se não forem atendidos em seus pleitos, será sociedade toda que irá sofrer com eles ali na frente.