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Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe no Brasil

De acordo com dados do Ministério da Saúde, quase um mês após o início da vacinação contra a gripe no Brasil, apenas 22% do público-alvo recebeu o imunizante. Até o momento, 14,4 milhões de doses foram aplicadas para uma população-alvo de 75,8 milhões de pessoas. A campanha de vacinação começou oficialmente no dia 25 de março.

Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal, são os Estados com as menores porcentagens da população vacinada. Nesses locais, a cobertura vacinal não passa de 17%.

Por conta do aumento da circulação de vírus respiratórios no País, o ministério antecipou a campanha anual, que normalmente ocorre entre os meses de abril e maio. Oficialmente, a imunização nacional começou no dia 25 de março, mas em alguns locais a vacinação se iniciou ainda mais cedo, conforme a chegada de doses – medida que foi orientada pelo próprio Ministério da Saúde.

Neste ano, a vacinação contra a influenza acontecerá no primeiro semestre do ano nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto no Norte será no segundo semestre. A mudança na estratégia, desde 2023, busca atender às particularidades climáticas da região, que inicia no período do Inverno Amazônico, quando há maior circulação viral e de transmissão da gripe.

“A partir de agora, a expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), como idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, professores da rede pública de ensino, entre outros públicos prioritários”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

A composição da vacina é destinada a proteger contra a Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B.

O público-alvo elegível para tomar a vacina da gripe pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é formado por:

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
Trabalhadores da Saúde;
Gestantes;
Puérperas;
Professores dos ensinos básico e superior;
Povos indígenas;
Idosos com 60 anos ou mais;
Pessoas em situação de rua;
Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
Profissionais das Forças Armadas;
Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
Pessoas com deficiência permanente;
Caminhoneiros;
Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
Trabalhadores portuários;
Funcionários do sistema de privação de liberdade;
População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

A vacina também pode ser encontrada em clínicas particulares para quem quiser se imunizar e não estiver no público prioritário.

 Fonte- Jornal O Sul

 Foto- Cristine Rochol/PMPA



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