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Poda de erva-mate é tema de capacitação para agricultores em São José do Herval

Com o intuito de proporcionar maior conhecimento sobre os diferentes tipos de poda e em como elas podem melhorar a rentabilidade dos ervais, foi realizada na propriedade da família dos agricultores Valdecir e Deonilde Pasqualeto, na comunidade São Cristóvão, município de São José do Herval, uma capacitação sobre poda de erva-mate.

A atividade foi ministrada pelo extensionsta rural e assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, Vivairo Zago, que realizou uma prática de poda de erva-mate. Foram abordados temas desde a poda de formação, que acontece no segundo ano a partir do plantio da muda, até a poda de produção, feita a partir do terceiro ou quarto ano de plantio e deve ser realizada anualmente pelos produtores.

Durante a capacitação foram trabalhados os critérios para se formar uma planta de erva-mate produtiva e ideal na produção de folhas e volume de planta, o que irá proporcionar mais rentabilidade.

Zago explica que a poda de ervais pode ser feita três vezes no ano. A primeira é a poda manual, em que se retiram os ramos menores. Em seguida, se faz a poda parcial de produção, realizada entre os meses de abril a julho. “Nesta poda não se retiram todos os ramos da planta, somente uma parte, utilizando uma tesoura ou um serrote. Deve-se deixar alguns ramos que formarão uma espécie de guarda-chuva e que irão proteger a brotação de possíveis geadas. Esses últimos ramos devem ser retirados no mês de novembro, concluindo a terceira poda do ano. Então, o agricultor terá três colheitas durante o ano, se considerar a poda manual, também conhecida como puxe”, orienta.

Outro ponto destacado pelo extensionista é a evolução das técnicas de poda e das ferramentas utilizadas. “Hoje temos serras, tesouras e motosserra, elétricas. Então, tem uma evolução no sentido de trabalhar melhor o corte e, assim, danificar menos a planta e, principalmente, reduzindo a penosidade do trabalho, com aumento da rentabilidade. Também, em função da vinda desses equipamentos, proporciona que muitos produtores familiares consigam eles mesmos fazer a poda da erva-mate, reduzindo o custo de produção com a utilização de mão-de-obra”, observa.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade, segundo Zago, a poda desta cultura é feita, em geral, por tarefeiros, que são pessoas contratadas para fazer a poda dos ervais, devido à falta de mão-de-obra nas propriedades. A Instituição já realizou a capacitação desses profissionais (tarefeiros), visando às boas práticas de colheita da erva-mate.

Na propriedade da família Pasqualeto é utilizada a mão-de-obra familiar. “Essa seria a situação mais ideal, porque o produtor ganha mais pela erva-mate, uma vez que não tem o custo da mão de obra da colheita”, conclui Zago.

A capacitação em poda de ervais foi promovida pela Emater/RS-Ascar, com o apoio da Secretaria de Agricultura de São José do Herval, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Sicredi, e integra as ações do Programa Gaúcho para a Qualidade e Valorização da Erva-Mate, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Soledade

Jornalista Carina Venzo Cavalheiro

 



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