Travar os custos de produção e ficar de olho em três situações: o andamento da safra nos Estados Unidos e em todo o Hemisfério Norte, as decisões políticas no Brasil envolvendo a CPI dos atos de 8 de janeiro e as definições a respeito da guerra entre Rússia e Ucrânia. Essa foi uma das orientações do diretor da Brasoja, Antonio Sartori, para os produtores definirem os momentos de comercialização da soja.
Ele falou sobre o assunto em painel durante a Exposol, em Soledade, no último sábado, 29 de abril. A programação foi organizada pela Cotrijal e pela Sicredi Botucaraí RS/MG e lotou o auditório do Museu de Pedras Preciosas e Mineralogia.
Sobre a queda nos preços nos últimos meses, ele afirmou que houve muita especulação no mercado e uma forte retração nas vendas pelos produtores, que esperavam valorização maior. “Todo mundo vende ou segura a venda ao mesmo tempo e isso provoca um efeito manada, que impacta o mercado”, destacou.
Sartori ainda elogiou a iniciativa da Cotrijal e da Sicredi em oportunizarem a programação aos produtores e destacou que informação de qualidade é o segredo do mundo dos negócios. “Há muitas informações falsas circulando pela mídia. O produtor precisa buscar informações seguras com sua cooperativa”, disse.
O painel teve a participação dos presidentes da Cotrijal, Nei César Manica, e da Sicredi Botucaraí RS/MG, Carlos Rogério Matuella. Manica comemorou a grande presença de público e destacou que é importante abordar o assunto nesse momento em que a estiagem gerou quebra de safra. “O cenário é desafiador e a tomada de decisão precisa ser assertiva. Saímos bem informados sobre o assunto”, ressaltou o presidente da Cotrijal.
Fonte: Assessoria de Imprensa e Marketing da Cotrijal