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Deborah Secco diz que não malha há 3 anos e que seu casamento tem novos acordos

Deborah Secco está no noticiário de celebridades e de TV quase diariamente. Aos 43 anos, a atriz tem 36 de carreira e diz que, por conta da extensa trajetória, está habituada a ver seu nome repercutir. Em entrevista por telefone, frisa que faz terapia desde a adolescência e mostra que até aos novos moldes de fazer televisão ela se adapta. Escalada para o remake de “Elas por elas” e para a segunda temporada de “Rensga hits!” (Globoplay), ela fala sobre conciliar novela e série:

“Estou ansiosa e temerosa (risos). Porque um trabalho de novela é tumultuado. A gente realmente trabalha muito tempo, muitos dias por semana e tal. Mas eu acho que vai dar certo. É uma novela que tem sete protagonistas, então, isso diminui um pouco a responsabilidade e talvez o tempo de trabalho mesmo. Vou ter que me dividir aí. Vai ser uma jornada nova.

Em “Rensga hits!”, ela dá vida a Marlene, uma empresária de cantores sertanejos. Deborah conta que a construção do perfil da personagem teve sugestões dela à equipe de roteiristas:

“Quando eu recebi os textos, Marlene não tinha todos esses traços que eu coloquei. Ela era uma mulher sexy. E eu falei: ‘Cara, não… Não quero ser mais uma vez assim’. Faço 36 anos de carreira este ano, com mais de 20 trabalhos na TV, muitas Deboras, muitas personas eu já fiz. Eu queria trazer algo diferente, uma personagem completamente distinta de tudo o que todo mundo já tinha me visto fazer. Eu propus essa composição. E eu acho que deu muito certo.”

Nas últimas duas semanas, o nome de Deborah ocupou por algumas horas os trending topics do Twitter e esteve entre os assuntos mais comentados. Os motivos? Um deles, um vídeo em que ela responde a fãs que pedem dinheiro na porta dos Estúdios Globo; o outro, a repercussão de um convite de sexo a três que a atriz fez publicamente a Giovanna Ewbank. A atriz afirma ter se tratado de brincadeira, mas sustenta que costuma bancar suas declarações, sobretudo a respeito de liberdade feminina:

“Eu exponho isso já há bastante tempo em todos os lugares a que vou. Sempre fui uma pessoa de falar com muita franqueza sobre a mulher que sou, independentemente de ela agradar a todos ou não.”

Casada com o diretor Hugo Moura há mais de oito anos, ela explica, ainda, como é o acordo no relacionamento:

“Essa minha relação com Hugo não é aberta porque a gente acha ‘aberto’ muito fechado. Ela é uma relação viva. A cada dia, a gente vai se deparar com conflitos novos e estabelecer combinados, acordos. O importante é que somos parceiros, melhores amigos. Ele sabe tudo sobre mim, eu sobre ele… E a gente vai construindo nossa história. Falo sobre isso nas entrevistas de forma natural porque isso, para mim, é natural. Para mim, são estranhas relações em que o parceiro não sabe muito sobre você. É estranho quando você faz coisas e engana as pessoas à sua volta. Eu sou não-hipócrita. Eu sou da verdade, do (pensamento) ‘o combinado não sai caro'”.

Sobre rotina de beleza

“Cada pessoa tem o direito de ser como ela quer ser. E a gente não tem muito… Nada a ver com isso. Não tenho uma opinião formada (sobre o interesse das pessoas). Eu sou alguém que não gosta de fazer muitos procedimentos no rosto. Fiz botox e faço quando não vou trabalhar porque acredito que ele atrapalha um pouco meu trabalho. Então, quando acabo, geralmente eu retoco. E no corpo faço tratamento com bioestimulador de colágeno, uso maquininha porque não vou à academia, uso uma maquininha que “treina por mim”, sabe? Eu não sou uma pessoa com muitos cuidados. Tenho uma genética, acho que não preciso fazer dieta, faz muito tempo que não vou à academia. Comecei a achar que fico melhor sem treinar. Parei de treinar desde que engravidei. Treinei, no máximo, dois meses. Na verdade, estou sem fazer absolutamente nada há pelo menos uns três anos. Não sou uma pessoa com muitos cuidados, não. Eu acho que a gente tem é que ser feliz. E encaixar isso da maneira que cabe para cada um, sabe? Sem tanta pressão. Entendo que sou uma mulher de 43 anos. E não quero ter o corpo que eu tinha com 20 nem o rosto. Pretendo ficar bem, bem, bem velhinha. Só não envelhece quem… E não estou a fim de morrer. Lido bem com minha autoimagem, ela é diferente da de quando eu tinha 20 anos. E sou tão melhor como pessoa, nas escolhas, na ética, com segurança, autoestima. Tenho muita empatia com quem sou. O externo é uma coisa que vai piorando, mas o resto todo vai melhorando. É um equilíbrio”.

Fonte- Jornal O Sul



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